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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Teremos greve?

Passaram-se mais de 80 dias para que o GDF honre os compromissos assumidos com a categoria e até o momento o governo não deu nenhum sinal de retomar com as negociações referentes aos compromissos assumidos, mostrando que o descaso com os(as) professores(as) continua. A Contagem Regressiva (movimento aprovado durante assembleia realizada dia 17 de novembro de 2011) estipula o prazo de até 8 de março para que o governo apresente uma proposta que atenda aos anseios das professoras e professores do ensino público do DF.
O governo, embora tenha se comprometido oficialmente a atender pontos da pauta de reivindicações da categoria, até o momento não cumpriu nenhum dos prazos que ele mesmo estipulou. Foi o que ocorreu com a proposta de Plano de Saúde, que seria apresentada até 30 de julho de 2011 e implantada em janeiro de 2012; com a reestruturação do nosso Plano de Carreira que teria seu projeto de lei elaborado até setembro de 2011 e sua implantação feita em três etapas, sendo a primeira em março de 2012; nem mesmo a “Mesa Permanente de Negociação” para discussão dos demais itens da pauta teve continuidade.
O GDF teve tempo mais que suficiente para dar uma resposta e a categoria deu diversas provas de tolerância, demonstrando sua disposição para negociar. Portanto, o dia 8 de março é o último prazo para o governo rever seu descaso e honrar a palavra empenhada.




Comentários: esta greve deveria ter ido realizada no final do ano passado. E só deveria er acabado quando os pais fizessem parte efetiva do movimento. O problema é que a maioria dos professores já tinha comprado seu pacote de viagens. Esta possibilidade deveria ter sido abordada pelas nossas lideranças no começo do ano. Assim os pais e alunos teriam participado mais efetivamente das nossas negociações. Os mais prejudicados nesta falta de investimentos em educação são os seus filhos. Filho de deputado não frequenta escola pública. Filho de empresário construtor de prédios também não. Se o Correio divulgou que tem filho de classe média em escola pública, espero que ninguém se engane. São as que tem boa estrutura, bons professores temps em praticamente todas, e o fato é que o salário tem perdido valor real, logo a classe média não anda bem das pernas.


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